Cibersegurança - O que é e como Trabalhar na área

Cibersegurança

A evolução da informática – e das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) em concreto – mudou o paradigma da forma de trabalhar, e até de viver, da humanidade. O advento da Internet abriu todo um novo mundo de potencialidades e, simultaneamente, de perigos.

Passámos de uma sociedade analógica para uma sociedade digital em poucos anos, o que criou uma elevada necessidade e dependência organizacional em relação aos sistemas de informação. Assim, urge planear a cibersegurança e minimizar todos os riscos e ameaças que possam conduzir à indisponibilidade dos sistemas de informação, e à perda ou roubo de dados, uma vez que estes fatores podem ter consequências muito graves para as organizações. Desde a perda de confiança de clientes e parceiros, até às inúmeras desvantagens que daí podem advir em relação a possíveis concorrentes, passando pela perda de capacidade operacional, tudo pode causar danos irreparáveis a uma instituição, ou mesmo levá-la à ruína.

30 mil sites são invadidos todos os dias em todo o mundo e mais de 90 mil utilizadores da Internet são vítimas de várias ameaças cibernéticas todos os meses, só nos Estados Unidos da América.

Torna-se, assim, imperativo compreender que os riscos para a segurança dos equipamentos e softwares de uma organização se encontram dentro e fora da mesma. Danos, furtos, extravios, roubos, intrusões, ameaças à integridade dos dados ou a corrupção dos mesmos surgem quando menos esperamos. Devemos estar cientes do facto de que os nossos equipamentos/dados podem chamar a atenção de terceiros mal-intencionados. Nesse sentido, devemos ser extremamente cuidadosos, ainda que essa cautela possa causar limitações/frustrações ao normal desenvolvimento das nossas atividades “quotidianas”.

Nesta área, a estratégia para uma atuação eficaz é saber antecipadamente o que vamos enfrentar, sendo estas as dez ameaças mais comuns à cibersegurança: scareware, malvertising, engenharia social/phishing, SQL injection, ransomware, ataques a passwords, software vulnerabilities, drive-by downloads, ataques de negação de serviço (DoS/DDos) e ataques man-in-the-middle (MITM).

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O que é a Cibersegurança?

A Cibersegurança é a prática que visa proteger postos de trabalho, servidores, dispositivos móveis, redes e todos os dados dos cada vez mais variados tipos de ataques maliciosos.

As boas práticas devem aplicar-se à mais variada panóplia de contextos, desde organizações não governamentais, escolas, hospitais, serviços públicos e todos os tipos de negócios. Aponta a Simantec (gigante que detém o software Norton antivírus, entre outros) que 71% de todas as violações online têm motivações financeiras e os danos causados por ransomware só no primeiro semestre de 2021 (dados oficiais do governo dos Estados Unidos da América) foram de 416 milhões de dólares. Já os ataques de engenharia social/phishing são o tipo mais comum de ameaça cibernética para pequenas empresas, constituindo cerca de 57% da totalidade dos mesmos neste âmbito (Fonte: keepersecurity.com).

Um dos principais motores causadores de ataques é o facto de tudo (ou quase tudo) o que é roubado poder ser vendido na deep web ou na dark web a preços, por vezes, exorbitantes.

Trabalhar em Cibersegurança

Todos estes fatores levam a uma cada vez maior necessidade de bons profissionais nas diversas áreas da cibersegurança.

Segundo a Iniciativa Nacional para a Educação em Segurança Cibernética (NICE) do governo dos Estados Unidos da América, em categorias como Securely Provision, Analyze e Protect and Defend, apenas estão asseguradas, aproximadamente, 48% das necessidades reais no que diz respeito a profissionais qualificados. Estas são as principais áreas de carência, porém, o estudo mostrou ainda uma enorme necessidade de peritos em todas as funções que gravitam na órbita da segurança informática.

O mesmo estudo, realizado em 2021, indica que 50% dos profissionais da área apontaram o investimento em formação e certificação como o melhor e mais seguro caminho para o desenvolvimento profissional.

Sem formação, os profissionais tendem a perder a corrida no mercado de trabalho e veem os seus pares ultrapassá-los. Deste modo, é essencial que todos nos formemos na área de cibersegurança para podermos acompanhar o crescente número de ameaças e aprendermos a antecipar ameaças, planear soluções e implementá-las nos ambientes pessoais e profissionais que nos rodeiam, garantindo uma maior segurança e, por conseguinte, uma maior rentabilidade, produtividade e bem-estar na nossa vida, que cada vez mais depende dos equipamentos informáticos e da Internet.

Nesse sentido, criámos o Curso Cibersegurança na Master D, que pretende ser a entrada no mundo da cibersegurança. Os seus conteúdos, que incluem um leque diversificado de sessões práticas, preparam os formandos para o mercado de trabalho e são, em si, uma especialização em cibersegurança.

 

Curso de Cibersegurança Master D

O Curso de Cibersegurança destina-se a quem deseja entrar no mundo da cibersegurança e proteção de sistemas, uma certificação que se assume, cada vez mais, como um fator de diferenciação positiva para quem a possuir.

Este curso visa dotar os formandos da capacidade de compreender a cibersegurança e obter conhecimento sobre ameaças, ataques e as suas potenciais curas, entender qual a sua importância no mundo atual e obter conhecimentos de segurança e administração no âmbito da especialização neste campo, proporcionando diversas saídas profissionais e acrescentando a todas as que necessitam de profissionais de Tecnologias de Informação e Comunicação uma série de competências novas nas áreas anteriormente referidas .

Deste modo, após concluírem este curso, os formandos estarão aptos a desempenhar as seguintes atividades profissionais (perfil de entrada/júnior):

• Técnico de assistência em cibersegurança.
• Técnico de software em cibersegurança.
• Helpdesk em cibersegurança.
• Gestor de cibersegurança em sistemas.
• Analista de desempenho de sistemas.
• Responsável em cibersegurança.

Artigo escrito por E-Tutor Fernando Belo
Revisto por Vera César

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