O Que é a Criptografia?
- Numa era em que se utilizam os meios digitais para todas as trocas e transações possíveis e imaginárias, existem estratégias para que estes dados continuem protegidos. Uma destas estratégias é chamada de criptografia e tem muito mais história que se possa imaginar.
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Índice
Utilizada desde a era do Império Romano, a criptografia tem evoluído consoante os desafios dos tempos. Teve um papel primordial durante a 2ª Guerra Mundial e hoje é parte da estratégia de cibersegurança da grande maioria das empresas.
Mas, afinal, o que é a criptografia, ao certo? Quais são os seus objetivos e desafios na atualidade? Respondemos a estas perguntas ao longo deste artigo!
O que é e para que serve a criptografia?
Especialmente utilizada na área da proteção de dados e cibersegurança, a criptografia é uma ferramenta que transforma dados legíveis numa mensagem ilegível. Desta forma, dados pessoais e intransmissíveis são trocados com maior segurança, estando protegidos de terceiros que possam tencionar roubá-los.
Isto é, numa transação financeira, por exemplo, os dados de uma conta bancária não são enviados na mesma forma que o vemos a partir do nosso computador. Estes são transformados numa mensagem ilegível (criptografados) e enviados para o recetor da transação. Ao serem criptografados, a leitura e correta utilização dos dados fica comprometida, impedindo possíveis roubos de dados por parte de terceiros. Os dados precisam de ser descriptografados por softwares específicos que reconhecem o código para que a transação seja feita com sucesso.
Este exemplo descreve apenas uma transação financeira, no entanto, a criptografia é utilizada para proteger todo o tipo de dados, incluindo dados confidenciais, conversas privadas e até mensagens secretas, como em várias fases da história mundial.
Desafios da Criptografia na Atualidade
À medida que as empresas fazem do digital o seu principal meio de comunicação interna e externa, mais vulneráveis estão a ataques cibernéticos. Como aponta a Comissão do Mercado de Valores e Mobiliários (CMVM), “Os ataques cibernéticos deverão permanecer como o tipo de eventos que maior risco operacional acarreta para os mercados financeiros e para os seus intervenientes” em 2023.
Com o crescimento exponencial de ataques cibernéticos, a criptografia como a conhecemos hoje tem um grande desafio: conseguir prever possíveis ataques e salvaguardar dados pessoais e empresariais no caso de cibercriminosos tentarem irromper comunicações.
Uma das razões que leva a repensar o que é a criptografia e como poderá esta ferramenta evoluir é o facto de esta poder ser quebrada a partir de computadores quânticos e algoritmos específicos. De forma a ser mais eficaz a se protegerem contra o cibercrime, muitas empresas estão já a apostar na integração da mecânica quântica na sua estratégia de cibersegurança.
A Criptografia ao Longo da História
Como foi mencionado no início deste artigo, a criptografia é uma estratégia de proteção de dados e ocultação de mensagens utilizada desde os tempos do Império Romano. Desde aí, que tem atravessado a história mundial, estando maioritariamente associada a conflitos geopolíticos.
A Criptografia no Império Romano e Idade Média
Também chamada de Criptografia Clássica, esta forma embrionária de criptografia começou a ser utilizada ainda antes do comando de César no Império Romano. Contudo, o código inventado durante esta era é um dos mais marcantes historicamente.
O Código de César, assim denominada esta técnica, é uma mensagem codificada na qual cada caracter seria alterado para a letra correspondente 3 casas à frente. Assim, o A passava a ser D, o B passava a ser E, o C passava a ser F, e por aí em diante.
Durante todos os conflitos e invasões da Idade Média, a criptografia foi utilizada como forma de proteger uma mensagem secreta.
Do Renascimento à Atualidade
O Renascimento trouxe também grandes mudanças a esta estratégia de codificação de mensagens. À medida que se centraliza o poder nas pessoas e não em deus, são inventadas novas formas de comunicar e de o fazer mais rapidamente. Tanto que, em 1518 é escrito o primeiro livro impresso sobre criptografia.
A partir do séc. XVIII, a invenção do telégrafo e do rádio alteraram o modo de enviar uma mensagem codificada, mas também o modo de a codificar através destes meios. Estas estratégias evoluíram consideravelmente durante a segunda guerra mundial, com a Alemanha a desenvolver uma máquina de criptografia chamada “Enigma” que marcou o nascimento da criptografia moderna.
Na atualidade, repensa-se o que é a criptografia à medida que a digitalização se espalha pelas empresas e a cibersegurança é cada vez mais desafiada por ataques cibernéticos cada vez mais rebuscados.
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