Empowerment - qual a importância na saúde
Índice
Já ouviu falar do "empoderamento" ?
O profissional de saúde tem a obrigação e o dever de o promover junto dos doentes. Mas o que isto significa? O termo empowerment surge na primeira conferência internacional sobre proteção da saúde que ocorreu a 21 de novembro de 1986 na cidade de Ottawa, no Canadá. Nesta conferência designou-se que um dos elementos chave para a promoção da saúde, indivíduos e grupos é exatamente o empowerment . Este relaciona-se com alguns conceitos que, de certa forma, facilitam a sua compreensão, tais como autocontrolo, confiança e escolha própria. O doente assume assim o controlo na gestão da sua doença.A importância do empowerment na tomada de decisão
A tradução literal para o conceito de empowerment é "empoderamento", que significa dar poder a alguém. Podemos defini-lo como dar poder à pessoa para tomar a decisão e ter poder de escolha e autonomia sobre aquilo que acontece na sua vida. Cabe então ao profissional de saúde estimular esta capacidade. Ou seja, de ser a pessoa a tomar as suas próprias decisões. No entanto, o doente só pode tomar uma decisão sobre a sua vida, nomeadamente sobre a sua saúde, medicamentos ou tratamentos se estiver devidamente capacitada para tal. Isto implica que se encontre na posse da informação necessária para poder tomar essa mesma decisão.
É também responsabilidade do profissional de saúde disponibilizar a informação, quer seja sobre o seu estado de saúde, tratamentos a realizar ou qualquer medicação que se encontre a tomar.
O doente é que deverá ter a palavra final. É realmente importante não esquecer que o profissional de saúde tem um papel fulcral na estimulação do empowerment no processo de tomada de decisão. Ao estarmos a "empoderar" uma pessoa, estamos a dar o poder para que possa decidir sobre todos os aspetos da sua própria vida e a promover a liberdade.
O profissional de saúde não deverá impor ou forçar um tratamento mas abrir sim um leque de opções disponíveis para que a pessoa decida em consciência. A ideia do empowerment passa então pelo facto da pessoa ser responsável pelas suas própria escolhas e que essas mesmas escolhas não sejam influenciadas por terceiros.
Imaginemos um exemplo...
O médico diagnostica uma determinada doença a um doente seu. A função do profissional de saúde não é obrigar a pessoa a seguir determinado tratamento mas sim dar-lhe a conhecer todo o leque de opções disponíveis dando a informação necessária sobre todas opções que tem, referindo os benefícios, consequências e fatores inerentes.
No paradigma em que nos encontramos hoje, deixou de ser o profissional de saúde a decidir pela pessoa, tendo apenas o dever de esclarecer. A decisão cabe única e exclusivamente ao doente. O trabalho do profissional de saúde é dar a conhecer as opções com o maior pormenor, a maior qualidade e imparcialidade possível. Os benefícios e consequências deverão ser demonstrados sendo a escolha final sempre do doente. Assim, cada um tem o controlo sobre as suas decisões.
A importância destes profissionais
Sob a orientação de médicos e enfermeiros, os Auxiliares de Saúde têm na sua longa lista de responsabilidades aspectos fundamentais. Essas responsabilidades passam por limpeza dos espaços e materiais, higiene, alimentação e segurança dos utentes, bem como algumas questões administrativas. No entanto, esta profissão exige também vocação e vontade de cuidar do próximo. No entanto, há temáticas essenciais que deverão conhecer e explorar, nomeadamente:
- O seu papel na rede nacional de cuidados de saúde;
- Comunicação na Saúde;
- Prevenção e controlo da infeção;
- Anatomia e fisiologia do corpo humano;
- Higiene, segurança e saúde no trabalho;
- contextos de prestação de cuidados de saúde;
- Gestão e manutenção de materiais e equipamentos.
Interessa-se pela área da saúde? Acompanhar doentes nas suas rotinas diárias é algo que o apaixona? Especialize-se e adquira os conhecimentos necessários para o desempenho da profissão de Auxiliar de Saúde ou Auxiliar de Ação Médica.
Esta notícia ainda não tem comentários