Mais investimento em projectos turísticos no interior
O investimento em projectos turísticos no interior vai passar de 20 para 30 milhões, dentro do Programa Valorizar. Em Dezembro de 2016, a secretária de Estado do Turismo anunciou a abertura do Programa Valorizar. Este programa pretende investir de forma a reabilitar o interior do país e, desta forma, criar emprego. Na altura em que foram abertas as candidaturas, o Governo disponibilizava cerca de 10 milhões para o projecto. No entanto, este apoio teve mais procura do que se imaginava. Segundo a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, o programa “teve uma procura tal que sentimos essa necessidade, de duplicar o orçamento”. Desta forma, em Junho deste ano, o financiamento em projectos turísticos do interior passou para 20 milhões. Contudo, foi hoje anunciado investimento em projectos turísticos no interior ia passar a ser de 30 milhões de euros. É possível concorrer ao Programa Valorizar através até 31 de Dezembro de 2017.
Objectivos do Programa Valorizar
Segundo Ana Mendes Godinho, “o turismo é, de facto, uma actividade com grande dinamismo em Portugal, mas também com perspectivas de futuro”. Desta forma, o objectivo do investimento em projectos turísticos no interior é promover a coesão territorial em termos turísticos. Para que as verbas do turismo não entrem só nas cidades de Lisboa, Porto, na região do Algarve e dos Açores, é necessário valorizar-se também o interior. O Programa Valorizar irá, através de financiamento, disponibilizar meios para a regeneração de espaços com interesse turístico. O património natural e cultural do interior será também mais valorizado no que diz respeito à “promoção da sustentabilidade da actividade turística”. A disponibilização de redes wi-fi é também uma das metas do projecto. Outro grande objectivo deste programa é a criação de emprego que não seja sazonal e apenas nas regiões faladas acima. Com isto, pretende-se promover os vários tipos de turismo em Portugal, tais como o turismo equestre e o turismo de natureza.Fonte: Jornal Económico
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