Tecnologia da informação - Campgemini procura colaboradores em Évora
O grupo Capgemini está com os olhos postos em Évora. Aliás, o interesse da multinacional de tecnologia da informação (TI) pela cidade alentejana está a fazer com que essa queira contratar cerca de 130 novos colaboradores. Há muito que se conhece a atração do grupo multinacional pela cidade. A empresa multinacional de tecnologia da informação, consultoria, transformação digital e serviços inaugurou as novas instalações do seu Centro de Excelência. Estas têm capacidade para 200 pessoas, mas até agora só 70 estão empregadas. Os responsáveis pela Capgemini em Portugal afirmam que a falta de mão-de-obra qualificada está a ser um entrave à contratação. Até 2020, o grupo quer estar a funcionar em pleno e com 200 colaboradores. O vice-presidente da multinacional, Paulo Morgado, afirmou, à agência Lusa: “inaugurámos um escritório para 200 pessoas, o que significa que há um reforço da nossa aposta por Évora”. E acrescenta que, para chegar a esse número até 2020, terão que ser recrutadas “50 a 60 pessoas, como mínimo, todos os anos”.
A falta de mão-de-obra qualificada está a ser um entrave à contratação de profissionais para a Campgemini
Segundo o mesmo, a empresa não procura apenas profissionais de TI, mas também pessoas que venham de diferentes tipos de formação. O importante, para a Campgemini, é que tenham algum tipo de formação em Programação. Esta dificuldade em recrutar mão-de-obra qualificada não é sentida em outras cidades onde a multinacional está instituída. Em Espanha, por exemplo, “as universidades locais conseguem disponibilizar os alunos”, de forma a “incorporar na organização". Este centro de excelência tenciona aproveitar “o tecido empresarial, económico e social e as infraestruturas da cidade” de forma a apoiar os seus clientes situados em países estrangeiros. Segundo Paulo Morgado, o grande problema não recai em ser uma cidade do interior, visto que este centro concorre com outros situados em cidades maiores. Para o mesmo, a solução passa por Portugal “continuar a fornecer recursos, que são alunos portugueses, que se fixam à frente dos espanhóis no domínio do inglês e, portanto, podem trabalhar em qualquer parte.Fonte: Dinheiro Vivo
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